MRP COMO FERRAMENTA DE CONTROLE E PLANEJAMENTO DE ESTOQUE - Oswaldo Cruz

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MRP COMO FERRAMENTA DE CONTROLE E PLANEJAMENTO DEESTOQUEDINIZ Piscilla; VIANNA, Fernandapriscilla diniz@hotmail.comCentro de Pós Graduação Oswaldo CruzResumo: Hoje em dia, cada vez mais as organizações estão em busca continua de melhorias, ondesão motivadas pelos consumidores a irem além das metas e objetivos em busca de novas tecnologias afim de disponibilizar um aperfeiçoamento e melhoramento dos processos produtivos e qualidade doproduto final. Para atender tais exigências do mercado as organizações estão apostando em ummaior controle da produção, para tanto o sistema mais utilizado é a ferramenta MRP (materialsrequirements planning) que auxilia a gestão do controle de estoque, calculo das necessidades dosmateriais, redução dos atrasos nas entregas e contribuição na produtividade. No presente estudo serápossível analisar as vantagens e desvantagem do sistema e a integração MRP, MRP II & ERP trarãopara as organizações, a fim de atingir as metas e os leads times de aquisição e distribuição com amanufatura mais enxuta e ganhos para a gestão da produção.Palavras-chave: MRP,MRPII, ERP, Controle de estoque, Necessidades dos Materiais.Abstract: Today, more and more organizations are continually seeking improvements, where they aremotivated by consumers to go beyond the goals and objectives in search of new technologies in orderto provide improvement and improvement of production processes and product quality end. To meetthese market requirements, organizations are betting on greater control of production, so the mostused system is the MRP (materials requirements planning) tool that assists the management ofinventory control, material requirements calculation, reduction of delays deliveries and contributionto productivity. In the present study it will be possible to analyze the advantages and disadvantages ofthe system and the integration MRP, MRP II & ERP will bring to organizations in order to achieve thegoals and lead times of acquisition and distribution with lean manufacturing and management gainsof production.Keywords: MRP, MRPII, ERP, Stock Control, Material Requirements1 INTRODUÇÃOO objetivo do presente estudo é apresentar a ferramenta MRP (materials requirementsplanning), ou planejamento das necessidades de materiais, e sua evolução para o MRP II(manufacturing resources planning), que significa planejamento dos recursos de manufaturaou planejamento dos recursos de produção, e consequentemente a evolução para o ERP(enterprise resource planning), que significa planejamento dos recursos empresariais, como

controle de planejamento de estoque que proporciona as organizações total controle deestoque a fim de garantir melhorias no processo.Ao longo do projeto serão discutidos os conceitos e execução do MRP, MRPII e ERP,onde é possível destacar os elementos necessários para o desenvolvimento da ferramentadentro da organização, como, lista de materiais, carteira de pedido, demanda e previsão devendas e programação mestre do plano de produção.Na década de 1970, o foco da manufatura estava centrado no MRP, a evolução para osistema MRPII ocorreu em 1980, incluindo módulos relativos a custos, dados de engenharia echão de fabrica. Em 1990 foi ampliado para ERP, onde foi incluso as áreas de finanças,vendas, suprimentos, empreendimentos e recursos humanos (MARTINS, 2005)Na figura 1 observa-se a evolução do MRP para o ERP:Figura 1: Evolução do MRP ao ERPERP 1990sMRP - 1970sRoteiros e centros de trabalhoLista de materiaisPlanejamento de materiaisPlano mestre de produçãoGestão de estoqueMRPII - 1980sLogisticaQualidadeGestão de operaçõesGistão de receitasManutençãoGestão de engenhariaControle de lotesGestão de vendasControle de fabricaçãoControle de ordensGestão financeiraControle de loteGestão de vendasControle de fabricaçãoControle de ordensGestão financeiraRoteiros e centros de trabalhoLista de materiaisPlanejamento de materiaisPlano mestre de produçãoGestão de estoqueRoteiros e centros de trabalhoLista de materiaisPlanejamento de materiaisPlano mestre de produçãoGestão de estoqueFonte: MARTINS, 2005O sistema MRP, MRP II & ERP, é um software de administração da produção, modular eintegrado, associando o sistema de empurrar a produção, facilitando as rápidas mudanças e seadapta bem a estruturas de produtos complexas, pode ser implantada nas organizações paraproporcionar, modelar e identificar o controle total do estoque e o impacto na tomada dedecisão mais segura e precisa. Com esse método é possível analisar a quantidade necessáriade se obter em estoque de um determinado insumo ou matéria prima, para que não falte ouatrase a programação da produção, e assim evitando atrasos nas entregas e redução dos custosde armazenagem e estoque dos itens.O MRP é uma técnica para converter a previsão de demanda de um item e programaçãodas necessidades das partes componentes do mesmo item, onde após o analise e obtenção dasquantidades e datas necessárias, é possível prever também as quantidades e datas doscomponentes necessários para a composição final do produto. Essa desagregação do produtoem partes componentes chama-se “explosão” (MOREIRA, 2008).Conforme Martins e Laugeni (2005) o sistema MRP é computadorizado e alimentadoatravés das políticas de lotes mínimo, lote máximo, estoque de segurança e previsão do plano

mestre de produção, onde é possível realizar uma analise e levantar os índices de compra edata de entrada desses materiais. Através da metodologia aplicada será possível demonstrarmelhorias no requisito de controle de estoque, sendo possível simular a previsão de demandade compra e venda e a integração das áreas envolvidas no projeto para um melhor controle daprodução.Segundo Moreira (2008) na própria concepção do MRP é possível distinguir os insumosfundamentais, sem os quais o sistema não pode operar. O MRP, a partir da programação daprodução de produtos finais, determina a programação de compra, fabricação ou montagemde suas partes componentes. Existem algumas perguntas chaves que são fundamentais parahabilitar o MRP, tais como:a) Que partes componentes serão necessárias para cumprir a demanda de produto final?b) Em que quantidades são essas partes necessárias?c) Quando essas partes são necessárias?Para responder as perguntas acima, é necessários obter três relatórios para analise, taiscomo:a) Plano Mestre de Produção.b) Lista de Materiais.c) Contagem de Estoque.Com a analise dos relatórios o sistema MRP fornece, o controle de estoque doscomponentes, a programação da produção a curto prazo para os componentes necessários e oplanejamento das necessidades de capacidade em um nível mais detalhado.A Figura 2 mostra os insumos e os resultados na operação do sistema MRP:Figura 2: Operação do MRPPLANO MESTRE DEPRODUÇÃOLISTA DE MATERIAISCONTROLE DEESTOQUEMRPPROGRAMAÇÃO DAPRODUÇÃOPLANEJAMENTODETALHADO DASNECESSIDADES ECAPACIDADERELATORIOS DECONTROLE DEESTOQUEFonte: MOREIRA, 2008Por meio da Figura 2 acima, é possível identificar a importância da ferramenta MRP, suasoperações e seus resultados fundamentais para o planejamento e controle da produção e todosos seus componentes, sendo possível analisar quais são as quantidades necessárias de cada umdos itens que compõe o produto, e assim obter um estoque mais enxuto e com melhor oplanejamento de compra.Devido a grande mudança do mercado o MRP passou por algumas atualizaçõesfundamentais nas empresas para atender as novas necessidades do mercado com o objetivo de

promover a integração entre os processos de negociação das empresas e elementos decisivospara a melhor tomada de decisão.Em 1980 surgiu o MRPII com o objetivo de trazer melhorias para a ferramentapermitindo assim uma possível analise das necessidades de materiais através da avaliação dedemanda nas áreas de financeira, engenharia, pessoas e equipamentos, conseguindo umaanalise mais eficaz do planejamento de produção. (OLIVO, 2013).O ERP é um sistema que facilita o fluxo de informações, onde apresenta uma base dedados que opera em uma única plataforma que consolida todas as informações em um únicoambiente computacional, integrando as diferentes funções, quais sejam: manufatura, logística,finanças, recursos humanos, engenharia, entre outras, tornando acessível todas às informaçõesem tempo real a todos os usuários. (MARTINS, 2005).2 DESENVOLVIMENTOHoje em dia, devido à grande exigência do consumidor, cada vez mais as organizaçõesestão em busca de novas tecnologias ao qual irão proporcionar aperfeiçoamento e melhoriacontinua do processo produtivo através de investimento acessível e garantir um retorno rápidodos lucros e um menor custo de projeto, sempre visibilizando a qualidade prestada esatisfação do cliente.Através do controle de estoque é possível obter indicadores da situação dos materiais,aperfeiçoar os investimentos, minimizar as necessidades de capital investido e aumentar o usodos meios de comunicação, trazendo assim melhorias na comunicação entre setores, como porexemplo, o setor de vendas em obter um feedback ágil e preciso para finalizar uma venda epara o setor de PCP a agilidade no planejamento da produção visando a melhor gestão damanufatura, e para o setor de Suprimentos a agilidade no poder de barganha , sendo possívelnegociar preço, quantidade mínima de compra, prazo de entrega e prazo de pagamento.2.1 MRPA ferramenta MRP (materials requirements planning) é o sistema que auxilia o setor deplanejamento e controle de produção (PCP) no controle e gestão do estoque o que éfundamental para atingir as metas definidas, pois é um setor responsável por formular edefinir a melhor maneira de agir com organização e coordenação dos recursos disponíveis erealocando de acordo com as prioridades e decidindo quando, como e quanto irá produzir.Com a realização e analise do planejamento estratégico é possível realizar a melhortomada de decisão, a fim de obter um sistema mais eficiente, ao qual é possível realizar umaprevisão de demanda para as atividades realizadas, e assim garantir diminuição dos custos,diminuição de estoque, qualidade dos produtos e serviços prestados, automação dasoperações, agilidade e pronto atendimento ao cliente.Segundo Slack (2009), o sistema MRP exigem alguns dados ao qual o programa checa eatualiza, para a execução dos cálculos com base na combinação de pedidos firmes e pedidosprogramados.MRP tanto pode significar o planejamento das necessidades demateriais como o planejamento dos recursos de manufatura. Aolongo do tempo, o conceito de MRP desenvolveu-se de um focona gestão de operações que auxiliava o planejamento e controledas necessidades de materiais, para se tornar, nos anos recentes,

um sistema corporativo que apoia o planejamento de todas asnecessidades de recursos de negócios (SLACK, 1999).De acordo com Martins e Laugeni (2005) para a definição e implantação do sistema MRPse faz necessário alguns elementos devem ser estudados a fim de se obter o sucesso.*Lista de material (BOM): todos os produtos devem ser explodidos em todos oscomponentes, subcomponentes e peças para ser possível identificar o momento em que osmateriais deverão estar disponíveis para compor o produto final, onde serão alimentadas viasistema através de software.Segundo Moreira (2008), a lista de materiais de um produto final é composta por todos oscomponentes de um determinado produto final, onde é possível visualizar a relaçãohierárquica entre produtos e os componentes, juntamente com quantidade necessária de cadacomponente é preciso para se obter o produto final, uma forma de visualizar essa hierarquia éatravés da arvore de estrutura do produto, conforme mostra a Figura 3.Figura 3: Operação do MRPNível 0Nível 1PA(2)Nível 2D(1)Nível 3F(4)B(1)E(1)C(3)H(1)G(2)F(3)Fonte: MOREIRA, 2008De acordo com a árvore de estrutura do produto acima é possível identificar a quantidadenecessária de cada componente para a obtenção do produto final, com essa estrutura épossível definir quais componentes se faz necessário e realizar a programação de produção emcima da estrutura de cada produto final.A árvore de estrutura do produto é dividida em níveis de hierarquia, onde são numeradasem ordem crescente quanto maior for à desagregação, ou seja, no exemplo da figura 2 épossível identificar onde o nível 0 é o produto final, o nível 1 são os itens de agrupamentosprimários onde combinados fornecem diretamente o produto final, o nível 2 são os itens deagrupamentos secundários onde combinados fornecem diretamente o componente primários, eo nível 3 são os itens de agrupamento terciários onde combinados fornecem diretamente ocomponente secundário. Para cada um dos produtos ou agrupamentos de componentes onumero entre parênteses representa a quantidade necessária para formar uma unidade doagrupamento direto superior (MOREIRA, 2008).

*Controle de estoque: as informações atualizadas do estoque são essenciais para a operaçãodo sistema MRP que através do sistema de software integrado entre os módulos de estoque eMRP, obtém as informações necessárias como também deve ser contemplado o estoque desegurança para eventuais ocorrências imprevistas.Segundo Moreira (2008), o ultimo controle básico para a implantação do MRP são osrelatórios de controle de estoque, onde cada item ou componente tem que ser rigorosamentecontados e controlados de forma que se estabeleça a quantidade exata de cada item oucomponentes, para que assim seja possível saber exatamente quanto é necessário adquirir decada item. Esse relatório pode-se incluir alguns itens com dados importantes para ogerenciamento do estoque, tais como: O código de identificação do componente ou item; A quantidade atual do estoque; As quantidades eventualmente já encomendadas; O tempo de espera; O tamanho do lote de compra, fabricação ou montagem.O sistema de software deverá ser hábil para ser atualizado conforme cada transação oumovimentação dos itens e seus componentes, onde é muito importante para o bomfuncionamento do MRP.*Plano mestre de produção (PMP): através dos dados de pedido firme e previsão dedemanda é efetivamente o que orienta a definir o que será produzido, já depurado dos fatoresexternos. Geralmente os cálculos são revisados diariamente a fim de suprir as variações nademanda ou nível de estoque.Segundo Moreira (2008), o PMP estabelecera quais os produtos serão produzidos e emquais datas, o horizonte do tempo pode ser bem variável, indo de poucas semanas a um ano,onde é importante resaltar que o horizonte do tempo deverá cobrir todos os tempos envolvidosna produção de um determinado item, segue abaixo exemplo na Figura 4 do horizonte dotempo.Figura 4: Exemplo horizonte do tempo.Tempo de esperaCompra da máteria prima2 semanasFabricação interna dos componentes3 semanasSubmontagem1 semanaMontagem final1 semanaTotal7 semanasFonte: MOREIRA, 2008Conforme figura 4 acima, é possível analisar e identificar o prazo máximo ao qual oproduto final ficará disponível para a expedição.Segundo Moreira (2008), o Plano Mestre de Produção, portanto, é fundamental para queo MRP possa determinar quanto cada parte ou componente deverá ser adquirido e quandodeverá ser programado a sua produção, onde é através da Lista de Materiais que identificamosas partes constituintes do produto final.*Compras: a partir da listagem das necessidades para se produzir um produto, através desoftware, o departamento de compras pode atuar junto aos fornecedores para negociar prazo e

custos dos insumos necessários, criando assim uma parceria e um sistema interligado com ofornecedor para um reabastecimento de pedido diretamente via sistema.Segundo Martins e Laugeni (2005) as vantagens de um sistema MRP são inúmeras, entreelas destacam-se, planejamento, custos, comunicação entre setores, e instrumento para tomadade decisão gerencial.*Planejamento: sendo possível verificar a necessidade do capital de giro, equipamentos,operadores, insumos produtivos e planejamento de compras.*Custos: com o detalhamento de todos os componentes é possível visualizar o custo de cadaproduto acabado.*Comunicação: através do sistema MRP é possível informar sobre um determinado produtoem tempo real e a sua situação, reduzindo as influências de sistemas informais.*Instrumento: através da demanda e pedidos firmes, podem ser analisados e simulados ospossíveis cenários durante a produção e adequação de lote mínimo por produção, o queauxilia a tomada de decisão da gerencia.Segundo Martins e Laugeni (2005) as desvantagens da aplicação da ferramenta estão naadaptação da empresa ao novo sistema, onde pode sofrer paradas na produção devido àredução dos estoques por conta de atrasos nas entregas dos insumos causados por outrosfatores externos e um maior fracionamento das entregas dos insumos com o objetivo demanter o estoque mínimo planejado, o que gera um maior custo de frete.Essas desvantagens são corrigidas através de uma análise minuciosa dos cálculos deestoque mínimo e lotes de segurança, podendo assim evitar rupturas no abastecimento dosinsumos. Outro ponto é a parametrização dos sistemas através de software onde deverão sermodificados e adequados de acordo com a organização.O MRP tem a característica do método de empurrar o estoque, aplicáveis noscomponentes cuja demanda dependa de outro produto, onde a sua resposta é rápida e eficientepara as alterações de ultima hora onde são recalculadas e reprocessadas para atender aoproduto final.Segundo Slack (1999) para a execução dos cálculos de quantidade e tempo descritos,todos os dados deverão está em arquivos digitais para que o sistema possa ser processado,verificado e atualizado em tempo real.O planejamento da produção garante a análise sobre a capacidade de trabalho atual efutura da organização, onde o controle de utilização dos recursos permite que seja feita aanálise das ocorrências que ocorram entre o que foi planejado e o que realmente foiexecutado.Segundo Martins e Laugeni (2005) o aspecto importante na implantação desse sistema é aformação dos custos do projeto e a colocação por completo do sistema de planejamento derecursos em produção. Para maior motivação do desenvolvimento do projeto na suaimplantação, devem ser consideradas as previsões do ambiente para a maior vantagemcompetitiva e a necessidade de mudança de processos, além do apoio da alta administraçãoem função das necessidades das informações gerenciais, sendo um grande motivador para arealização do projeto de implantação do sistema de planejamento, o que indica os recursos aoprojeto e intervindo quando necessário.

2.2 MRP IIO MRPII é uma extensão do MRP com a inclusão de recursos como, mão de obra,equipamentos e instalações, que prevê uma sequencia de cálculos, verificações e decisões,visando chegar a um plano de produção que seja viável, tanto em termos de disponibilidadede materiais como de capacidade produtiva, é considerado um software complexo, porém comreações positivas em relação à alteração de itens principalmente em itens do plano mestre deprodução, na Figura 5 pode-se observar como o MRP II se comporta em relação à tomada dedecisão.Figura 5: Abrangência do MRP e do MRP IIFonte: CORRÊA, 2013O recurso MRP II funciona a partir do plano mestre de produção que define os estoquesde materiais, verificando a disponibilidades dos recursos para somente após executar a ordemde compras e posterior ordem de produção. Na Figura 6 observa-se a funcionalidade do MRPII.Figura 6: Esquema do MRP IIFonte: CHIAVENATO, 2008.O sistema de planejamento das necessidades de materiais permite visualizar facilmente oimpacto de qualquer mudança no plano mestre ou qualquer replanejamento, visando medidascorretivas em caso de desfalque e melhoria continua para manter os estoques em nívelrazoáveis, ou seja, atender o cliente da melhor forma e com o menor investimento em estoque.(CHIAVENATO, 2008).Os benefícios e vantagens na utilização do MRP II são relacionados à redução de custos eníveis de estoque, melhorias nos serviços de qualidade prestados ao cliente,comprometimento com os prazos na entrega, maior coordenação e controle da produção efeedback dos dados e controle on line abrangendo toda a rapidez e agilidade de resposta à

demanda e melhorias na tomada de decisão rápida e precisa para as atividades dentroorganização.Para uma funcionalidade bem sucedida do sistema se faz necessário uma acuracidade altados dados alimentados no controle de estoque, uso constante de computadores para analise eemissão de relatórios necessários com o objetivo de obter os resultados esperados.2.3 ERPSegundo Corrêa (2013) ERP tem a pretensão de suportar todas as necessidades deinformação para a tomada de decisão gerencial de um empreendimento como um todo, sendovisado como o estagio mais avançado dos sistemas tradicionalmente chamados MRP II.Na Figura 7 observa-se a configuração dos módulos e suas interface entre os sistemasMRP, MRP II e ERP.Figura 7: Estrutura conceitual dos sistemas ERP, e sua evolução desde o MRP.Fonte: CORRÊA, 2013.Como mencionado anteriormente o MRP II é basicamente composto de módulos queatendem a necessidade de informação para apoiar a tomada de decisão de setores e não apenasaqueles ligados a manufatura, a partir de uma base de dados única e não redundante.O ERP tem como vantagem a sua capacidade de integração das informações dos negóciosde forma ampla e abrangente, evitando a dupla entrada de dados e disponibilizandoinformações em tempo real. Porém para um bom resultado é necessário investir emtreinamentos, pois o processo se torna mais burocrático tomando um tempo maior doscolaboradores.

3 CONSIDERAÇÕES FINAISA aplicação e desenvolvimento da ferramenta MRP e evolução do sistema ERP é umafunção administrativa e operacional para as tomadas de decisões estratégicas da organização,onde é possível tornar os níveis de estoque mais baixo através dos cálculos precisos do MRP,o que consequentemente diminuirá os custos de estoque, sendo possível para a alta gerênciaanalisar os preços dos produtos e assim aumentar a competitividade no mercado.Durante o processo de implantação do MRP todos os setores envolvidos deverão analisaros processos e realizar adaptações necessárias para que a ferramenta seja aplicada da melhormaneira e assim usufruir todas as vantagens que ela trás para o gerenciamento mais dinâmicoe preciso para o dia a dia, além do retorno mais rápido das informações e comunicação entreas partes.Pode-se concluir que a evolução da ferramenta MRP atual exige reflexões de caráterdecisivo para a reestruturação dos sistemas corporativos dentro das organizações e acomplexidade dos negócios e estratégias de produção parecem não caber nos limites de umsoftware por mais complexo que ele pareça, sendo assim possível sua utilização em controle eplanejamento de estoque e também em todo o sistema da organização, da produção aofinanceiro.REFERÊNCIASCORRÊA, HENRIQUE L., Planejamento, Programação e Controle da Produção, 5ª edição,São Paulo, Editora Atlas, 2013. Págs. 131 até 431.CHIAVENATO, IDALBERTO, Planejamento e Controle da Produção, 2ª edição, São Paulo,Editora Manole, 2008. Págs. 43 até 46MARTINS, P.G.; LAUGENI, P.L., Administração da Produção, 2ª edição, São Paulo,Editora Saraiva, 2005. Págs. 353 até 385.MOREIRA, Daniel Augusto, Administração da Produção e operações, 2ª edição, São Paulo,Editora Cengage Learning, 2008. Págs. 523 até 537.OLIVEIRA, Rodolfo L.F. Logistica na cadeia de suprimentos, 1ª edição, São Paulo, EditoraSaint Paul, 2013. Págs. 93 até 95.SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R., Administração da Produção, 3ª edição, SãoPaulo, Editora Atlas, 2009. Págs. 425 até 438.SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C.; HARRISON, R.; JOHNSTON, R.,Administração da Produção, 1ª edição, São Paulo, Editora Atlas, 1999. Págs. 327 até 352.

Com a analise dos relatórios o sistema MRP fornece, o controle de estoque dos componentes, a programação da produção a curto prazo para os componentes necessários e o planejamento das necessidades de capacidade em um nível mais detalhado. A Figura 2 mostra os insumos e os resultados na operação do sistema MRP: