GLOSSÁRIO DE ESTATÍSTICA - Livraria Edufersa

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GLOSSÁRIODE ESTATÍSTICAJANILSON PINHEIRO DE ASSISROBERTO PEQUENO DE SOUSACARLOS TADEU DOS SANTOS DIAS

JANILSON PINHEIRO DE ASSISROBERTO PEQUENO DE SOUSACARLOS TADEU DOS SANTOS DIASGLOSSÁRIO DE ESTATÍSTICA2019

2019. Direitos Morais reservados aos autores: Janilson Pinheiro de Assis, Roberto Pequeno de Sousa, CarlosTadeu dos Santos Dias. Direitos Patrimoniais cedidos à Editora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido(EdUFERSA). Não é permitida a reprodução desta obra podendo incorrer em crime contra a propriedadeintelectual previsto no Art. 184 do Código Penal Brasileiro. Fica facultada a utilização da obra para finseducacionais, podendo a mesma ser lida, citada e referenciada. Editora signatária da Lei n. 10.994, de 14 dedezembro de 2004 que disciplina o Depósito Legal.ReitorJosé de Arimateia de MatosVice-ReitorJosé Domingos Fontenele NetoCoordenador EditorialPacelli CostaConselho EditorialPacelli Costa, Walter Martins Rodrigues, Francisco Franciné Maia Júnior, Rafael Castelo Guedes Martins,Keina Cristina S. Sousa, Antonio Ronaldo Gomes Garcia, Auristela Crisanto da Cunha, Janilson Pinheiro deAssis, Luís Cesar de Aquino Lemos Filho, Rodrigo Silva da Costa e Valquíria Melo Souza Correia.Equipe TécnicaFrancisca Nataligeuza Maia de Fontes (Secretária), José Arimateia da Silva (Designer Gráfico).Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)Editora Universitária (EdUFERSA)A848GAssis, Janilson Pinheiro de.Glossário de estatística / Janilson Pinheiro de Assis, Roberto Pequeno deSousa, Carlos Tadeu dos Santos Dias — Mossoró: EdUFERSA, 2019.901p.ISBN: 978-85-5757-104-41. Estatística. 2. Glossário. 3. Dicionário. 4. Termos estatísticos. I. Assis,Janilson Pinheiro de. II. Sousa, Roberto Pequeno de. III. Dias, Carlos Tadeudos Santos. IV. Título.EdUFERSACDD – 519.03Bibliotecário-DocumentalistaPacelli Costa (CRB15-658)Editora filiada:Av. Francisco Mota, 572 (Campus Leste, Centro de Convivência) Costa e Silva Mossoró-RN 59.625-900 55 (84) 3317-8267 http://edufersa.ufersa.edu.br edufersa@ufersa.edu.brPara Nossas EsposasWilbea Maria Teixeira de OliveiraRita de Cássia Bezerra de FariasElvina Maria de Lima Dias

SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO. 9PREFÁCIO. 11Letra A. 13Letra B. 89Letra C. 97Letra D. 163Letra E. 243Letra F. 339Letra G. 373Letra H. 397Letra I. 413Letra J. 439Letra K. 441Letra L. 443Letra M. 453Letra N. 515Letra O. 525Letra P. 535Letra Q. 587Letra R. 593Letra S. 627Letra T. 647Letra U. 723Letra V. 727Letra W. 777Letra X. 779Letra Y. 781Letra Z. 783APÊNDICE. 785REFERÊNCIAS. 883

APRESENTAÇÃOA crescente necessidade de se extrair dos dados de observação informações compreensíveis para qualquerpessoa nas diferentes áreas da atividade humana, tem levado cada vez mais a utilização da estatística nosmais diversos domínios da ciência, exigindo um bom conhecimento dos seus métodos e técnicas. Emconsequência, esta disciplina, ou melhor, essa ciência encontra-se atualmente integrada com vários níveisde aprofundamento nos planos curriculares dos diferentes ciclos de formação do ensino superior em áreasmuito diversas, e como ferramenta indispensável aos pesquisadores nas diferentes áreas das ciências agrárias, das ciências físicas, ciências biológicas, ciências sociais, na engenharia, na indústria em geral comopor exemplo indústria naval, indústria automotiva, indústria aeronáutica, no comércio, dentre outras.Dessa forma o conhecimento e a aplicação da estatística na prática exigem do pesquisador, além doconhecimento teórico e da resolução de problemas e casos de estudo, o significado verbal dos diferentestermos, verbetes, símbolos, equações, leis, teoremas, definições, conceitos, dentre outros, utilizado quandose emprega essa importante ferramenta de uso tão frequente pelos pesquisadores em geral.Sendo assim, a elaboração deste glossário vem colaborar com os usuários da estatística para tornar osmétodos estatísticos paramétricos e não-paramétricos, univariados e multivariados, mais fáceis de seremutilizados, na própria análise estatística, bem como na interpretação das análises, na compreensão dosresultados, melhorando consequentemente as discussões e conclusões racionais obtidas após as análisesdos dados experimentais.Enfim este glossário foi elaborado para que didaticamente fossem expostos e publicados um conteúdopara consulta nas diferentes áreas do conhecimento quais sejam ciências agrárias, ciências biológicas,ciências exatas e tecnológicas, engenharias, zootecnia, medicina veterinária, administração, ciências dacomputação, ciências contábeis, em pesquisas de marketing, pesquisas de opinião pública, pesquisas deSurvey, hidrologia, meteorologia, ecologia, engenharia florestal, genética, melhoramento genético animal e vegetal, probabilidade, matemática, econometria, na estatística Bayesiana, na análise de sobrevida,além de setores relacionados a medicina, saúde pública ou coletiva como bioestatística e epidemiologia,modelagem, simulação, metodologia científica ou de pesquisa, geoestatística, métodos de análises paraavaliação sensorial de alimentos, controle estatístico de qualidade, dentre outras. Sendo também uma

leitura básica e indispensável para aqueles que pretendem aprofundar seus conhecimentos em estatísticae métodos quantitativos em geral, seja em áreas aplicadas ou de desenvolvimento teóricos mais avançados.Sendo assim esperamos que esta obra sirva de forma direta e indireta aos pesquisadores das maisdiferentes áreas do conhecimento humano, bem como aos estudantes do ensino básico e fundamental,aos estudantes de graduação e de pós-graduação, aos técnicos que utilizam estatística rotineiramente ounão, e finalmente ao público em geral, que deseja obter informações sobre o uso da ciência estatística.Mossoró-RN, Brasil, Julho de 2019.Janilson Pinheiro de AssisProfessor TitularEngenheiro AgrônomoRoberto Pequeno de SousaProfessor AssociadoEngenheiro AgrícolaCarlos Tadeu dos Santos DiasProfessor TitularEngenheiro AgrônomoPREFÁCIOAs nossas primeiras palavras para explicar por que este livro foi escrito, e por que o escrevemos da maneiracomo ele se apresenta, se deve a necessidade de preencher uma lacuna até hoje sem iniciativas concretaspara por no mercado editorial um livro dicionário impresso em português do Brasil, para servir de guiade consultas a todos aqueles que utilizam a estatística como ferramenta de trabalho nas diversas áreas dapesquisa científica, no comércio, no mercado financeiro, na indústria, nas universidades e nas escolas deuma maneira geral, pois em algum momento de suas análises e interpretações necessitamos tirar dúvidassobre termos, verbetes, símbolos, nomenclaturas estatística, dentre outros. Ele não surgiu evidentementede nenhuma inspiração momentânea. Pelo contrário, é fruto de anos de trabalho e experiência adquiridoslecionando as disciplinas de estatística e estatística experimental na Escola Superior de Agricultura deMossoró (ESAM) e atualmente Universidade federal Rural do Semi-árido (UFERSA), em Mossoró, RN,bem como na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz” (ESALQ), em Piracicaba, SP, durantemais de vinte e nove anos. Sendo assim o que nos ampara e da respaldo é a experiência de mais de vintee nove anos dedicados à orientação e à elaboração da análise estatística de muitos trabalhos de pesquisa,tanto teses, dissertações, monografias, como artigos científicos para publicação, e alguns de nossa própriaautoria como de outros pesquisadores, muitos destes bastante experientes em pesquisa, mas comumentepouco versados em Estatística.A verdade é que como não dispomos no Brasil de um glossário voltado para a área de estatística publicadoem português, vimos a necessidade de elaborar esta obra onde descrevemos o maior número possível deverbetes e termos mais comuns usados na estatística que achamos razoável para uma obra dessa natureza.Vale salientar que na década de 70 do século passado a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, publicou uma excelente obra intitulado “Dicionário Brasileiro de Estatística”, mas que não tevemuita divulgação e também não foi reeditado ou reimpresso, além de ficar restrito a poucos, é tanto quehoje é raro encontrar-se algum exemplar disponível para consulta ou aquisição.Neste glossário o leitor encontrará palavras iniciando desde a vogal A, como por exemplo, a palavraamostra, até a consoante Z como a palavra zona de aceitação, muitas vezes repetidas com outra descrição,mas com o mesmo significado. Os verbetes foram inseridos usando como critério a letra inicial do termodescrito, e não a ordem alfabética, isto porque muitos termos são fórmulas, equações, dentre outros, o

que torna sem sentido este critério de inserção ou descrição dos termos do glossário, ou seja, as palavrasforam alojadas em capítulos definidos e iniciados pelas letras A, B, C, D, E, . , dentre outras.Acreditamos que esse glossário sirva como um guia de cabeceira para todos aqueles pesquisadores, leitoresou mesmo curiosos que são mais familiarizados com a estatística ou mesmo aqueles mais avessos a essadisciplina, para que ele ajude a desvendar dúvidas e corrigir erros, enfim colaborar de forma consistentenos trabalhos conduzidos nas mais diferentes áreas do conhecimento humano.Todos os erros que porventura existam são de inteira responsabilidade dos autores, e os mesmos agradecem as críticas e sugestões enviadas, pois as mesmas serão bem vindas e só ajudaram no aperfeiçoamentoe aprimoramento desta obra tão valiosa para a ciência.Mossoró-RN, Brasil, Julho de 2019Professor Dr. Janilson Pinheiro de Assis(janilson@ufersa.edu.br)Professor Dr. Roberto Pequeno de Sousa(rpequeno@ufersa.edu.br)Professor Dr. Carlos Tadeu dos Santos Dias(ctsdias@usp.br)

Glossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra AA#A: Cardinal do conjunto A. Corresponde ao número de elementos que compõe um determinado conjunto finito e discreto A. 'AC : Complementar do conjunto (evento) A. Também simbolizado por A A CA A AC A A A' A ϹA: Conjunto complementar de um conjunto A.A : Complementar do conjunto (evento) A.a3 : Coeficiente de assimetria amostral.a4 : Coeficiente de curtose amostral.AAR: Aumento Absoluto do Risco (p1-p2).ABORDAGEM BAYESIANA: U ma das duas abordagens utilizadas em estatística, baseadas no teoremade Bayes como forma de atualizar a informação existente sobre alguma quantidade de interesse. Em inglêsBayesian approach.ABORDAGEM CLÁSSICA: Uma das duas abordagens existentes em estatística, que utiliza, para a estimação de quantidades de interesse, a informação amostral obtida de um experimento. Em inglês Classicalapproach.ABORDAGEM CONJUNTA BASEADA EM ESCOLHA: Forma alternativa de coleta de respostas e estimação do modelo conjunto. A diferença principal é que os respondentes selecionam um único estímulode perfil completo a partir de um conjunto de estímulos, conhecido como conjunto de escolhas, em vezde avaliar ou ordenar cada estímulo separadamente.ABORDAGEM DE CASO COMPLETO: Tratamento para lidar com dados perdidos que computa valores com base em dados somente de casos completos, ou seja, casos em que dados perdidos ocorrem emensaios com dados balanceados.ABORDAGEM DE DISPONIBILIDADE: Método de atribuição para dados perdidos que computa valorescom base em todas as observações válidas disponíveis.ABORDAGEM DE EXTREMOS POLARES: Método para construir uma variável dependente categóricaa partir de uma variável métrica. Primeiro, a variável métrica é dividida em três categorias. Em seguida, ascategorias extremas são usadas na análise discriminante ou na regressão logística, e a categoria do meionão é incluída na análise.13

Glossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra AABORDAGEM FREQUENTISTA: Uma das duas abordagens em estatística, baseada na utilização deinformação proveniente de um experimento, deixando de lado qualquer subjetividade existente. Em inglêsFrequentist approach.ABSCISSA EQUIVALENTE: Corresponde a uma probabilidade ou proporção p, relativa à distribuiçãode função de probabilidade acumulada f.f. ( θ ) é raiz t da equaçãot f (θ )dθ p Também se diz afastamento equivalente. Cf. Afastamento normal equivalente, Próbite, Lógite.ABSCISSA (ABSCISSA): A linha horizontal, ou eixo dos x’s, em um gráfico. O oposto de ordenada.ACURÁCIA (ACCURACY): O grau em que a medida de um objeto se aproxima do seu valor real. Comparar com precisão.AGRUPAMENTO AGLOMERATIVO (AGGLOMERATIVE CLUSTERING): O processo de agruparobjetos pegando grupos menores e os agrupando em grupos maiores, com base em sua similaridade. Vertambém análise de agrupamento. Comparar com agrupamento divisivo.AGRUPAMENTO DIVISIVO (DIVISIVE CLUSTERING): O processo de agrupar objetos a partir dadivisão de um grande grupo, com base na dissimilaridade, em outros sucessivamente menores. Ver também análise de agrupamentos. Comparar com agrupamento aglomerativo.AGRUPAMENTO HIERÁRQUICO (HIERARCHICAL CLUSTERING): Um método para agruparobjetos que se baseia na imposição de um sistema de referência externo. Em agrupamentos hierárquicos,se a e b estão em um grupo e as observações c e d estão em outro um grupo maior que inclui a e c, também deve incluir b e d. A taxonomia linneana é um exemplo de um sistema de agrupamento hierárquico.AGRUPAMENTO NÃO HIERÁRQUICO (NON HIERARCHICAL CLUSTERING): Um método paraagrupar objetos que não é fundamentado em um sistema de referência externo. Comparar com agrupamento hierárquico.AGRUPAMENTO POR K-MÉDIAS (K-MEANS CLUSTERING): Um método não hierárquico de agruparobjetos que minimiza a soma dos quadrados das distâncias de cada objeto até o centroide de seu grupo.AJUSTE (FIT): Quão consistentes as predições são em relação ao observado. Usado para descreverquão bem os dados são preditos por um dado modelo, ou quão bem os modelos são preditos pelosdados disponíveis.ACASALAMENTO AO ACASO: Sistema de acasalamento em que cada fêmea tem chance igual de seacasalar com qualquer reprodutor durante uma estação de monta. Acasalamento ao acaso é necessáriopara testes de progênie precisos.ACASALAMENTO ASSOCIATIVO: Situação em que o acasalamento entre machos e fêmeas não éaleatório, e envolve uma tendência de machos de um particular tipo acasalarem-se preferencialmentecom fêmeas de um determinado tipo.14Glossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra AACASO: Tudo o que não puder ser predito ou previsto. Não determinado. Em inglês random.ACASO (ESTATÍSTICA): Termo usado para descrever os resultados de um processo estocástico, istoé, um processo no qual a probabilidade de ocorrer qualquer evento é conhecida ou pode ser determinada. Diz-se do resultado da soma de um complexo de numerosas causas cujas atuações individuaisdesconhecemos. Ao acaso: não significa, em estatística, a esmo, sem reflexão, inadvertidamente, maso contrário: significa processo construído para que cada resultado possível esteja associado a umaprobabilidade conhecida.ACASO (GERAL): Acontecimento incerto ou imprevisível; casualidade, eventualidade. Fortuito. Destino,fortuna, sorte. Ao acaso: a esmo, sem reflexão, inadvertidamente.ACONTECIMENTOS INDEPENDENTES: Os acontecimentos A e B dizem-se independentes seP {A B} P{A} P{B}.ACUMULAÇÃO: É uma nova variável resultante da multiplicação do teor pela espessura. É comumenteaplicada em cálculo de reservas em depósitos estratiformes, onde o teor médio é obtido pela divisão daacumulação pela espessura média.ACURÁCIA: É a capacidade de um teste obter a medida correta, em média.ACURÁCIA: No sentido estatístico geral, acurácia denota a proximidade dos cálculos ou estimações comseus valores reais. Em inglês Accuracy.ACURÁCIA: O mesmo que acuidade ou validade de um teste diagnóstico.ACURÁCIA (DE SELEÇÃO): Correlação entre o valor genético real (desconhecido) de um animal e umvalor genético calculado.AÇÃO INDEPENDENTE: Dois estímulos, e1 e e2, de reações esperadas P1 e P2 , são ditos terem ação independente, quando, misturados, seus efeitos são aditivos. Nesse caso, o efeito P da mistura será dado por P P1 P2 (1- P1) 1 – (1- P1) (1–P2). O conceito, evidentemente, pode ser generalizado a mais estímulos.ALFA (ALPHA): A primeira letra (α) do alfabeto grego. Na estatística, ela é usada para denotar umaprobabilidade aceitável de cometer um erro Tipo I.AMOSTRA (SAMPLE): Um subconjunto da população de interesse. Como é praticamente impossívelobservar ou manipular todos os indivíduos em uma população, as análises baseiam-se em amostras dapopulação. A probabilidade e a estatística são utilizadas para extrapolar os resultados a partir de umaamostra pequena para uma população maior.ANÁLISE DE AGRUPAMENTO (CLUSTERANALYSIS): Um método para agrupar objetos com baseem distâncias multivariadas entre eles.ANÁLISE DE CAMINHOS (PATH ANALYSIS): Um método para atribuir causas e efeitos múltiplos esobrepostos em um tipo especial de modelo de regressão múltipla.ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA-PRINCIPAL COMPONENT ANALYSIS):Um método de ordenação que reduz dados multivariados a um número me- nor de variáveis pela15

Glossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra AGlossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra Acriação de combinações linea- res das variáveis originais. Foi originalmente desenvolvida para atribuiridentidade racial a indivíduos com base em múltiplas medidas biométricas.ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA (CORRESPONDENCE ANALYSIS): Um método de ordenaçãousado para relacionar a distribuição de espécies a variáveis ambientais. Também chamada de análise degradiente indireta.experimentos e na análise de variância, análise de covariância e na análise de regressão e correlação. Paramostrar uma ideia da aplicação em estatística, será considerado um modelo de regressão. Suponha queseja dado um diagrama de dispersão que consiste de pontos ( xi , yi ) , i 1, 2, 3, 4, , n, onde xi e yi sãomedidas. Considere também que os pontos estejam próximos de certa curva e que se queira ajustar umacurva do tipo parábola quadrática. A equação é dada por: y a bx cx 2 , onde as constantes a, b e csão desconhecidas. As coordenadas xi , yi dos pontos não satisfazem exatamente uma equação do tipoy a bx cx 2 . Portanto pode-se escrever y a bxi cxi2 ei (i 1, 2, 3, 4, , n ) , onde ei é um2erro. O sistema de equações y a bxi cxi ei (i 1, 2, 3, 4, , n ) pode ser escrito com a notaçãode matriz na forma y Xb e introduzindo as matrizes,ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA CANÔNICA (CCA–CANONICAL CORRESPONDENCEANALYSIS): Um método de ordenação, tipicamente usado para relacionar a abundância ou as características de espécies com variáveis ambientais ou do hábitat. Esse método ordena linearmente os preditoresque são as variáveis ambientais ou do hábitat e as respostas que são os dados das espécies para produzireixos unimodais, ou de corcova, relativos aos preditores. Ela também é um tipo de análise de regressãomultivariada. Comparar com a análise de redundância. 1 x1 y1 1 x2 y2 y , X y 1 x n n ADEQUAÇÃO DO AJUSTE: Em geral, a concordância entre valores observados e um conjunto de valoresteóricos que depende de alguma hipótese. O termo é frequentemente usado no ajuste de uma distribuiçãoteórica a um conjunto de observações.(i 1, 2, 3, 4, , n ) são lineares nos coeficientes desconhecidos a, b , c. Consequentemente, chamamosy a bxi cxi2 ei (i 1, 2, 3, 4, , n ) ou y Xb e um modelo linear. Para encontrar coeficientesANÁLISE DE COORDENADAS PRINCIPAIS (PCOAPRINCIPAL COORDINATE ANALYSIS): Ummétodo de ordenação genérico que pode usar qualquer medida de distância. A análise de componentesprincipais e a análise fatorial, são casos especiais de uma análise de coordenadas principais.AJUSTE EXCESSIVO: Adição de mais parâmetros ao modelo que o necessário.ALARME FALSO: Um sinal proveniente de um gráfico de controle, quando nenhuma causa atribuídaestá presente.ABSCISSA: É o eixo horizontal, eixo dos X’s ou eixo das abscissas numa representação gráfica; ou aindaé qualquer valor da variável independente assinalado neste eixo.A-HISTÓRICO: Termo que se refere ou é usado na teoria segundo o qual os fatos atuais não sofreraminfluência dos fatos passados. Ponto de vista que ignora a variável tempo nas pesquisas em ciências sociais.ALEATÓRIO: Termo que se refere a escolhido ao acaso, por meio de sorteio, ou casualizado.ALFA: Primeira letra do alfabeto grego (Α, α), símbolo utilizado na estatística para representar designaro nível de significância ou probabilidade de se cometer o erro do tipo I ou de primeira espécie num testede hipótese ou de significância estatística.ALFA DE CROMBACH: Medida de fidedignidade ou consistência interna de um teste. O coeficientealfa de Crombach varia de zero até 1,0 e indica o quanto os itens de um teste ou de uma pergunta numquestionário, por exemplo, referem-se ou mensuram uma mesma variável. Quanto mais alto o valor docoeficiente, mais ele indica que os itens numa lista estão mensurando uma mesma grandeza.ALGÉBRA DE MATRIZES: Todo cálculo envolvendo matrizes, vetores, determinantes, autovalores,autovetores, tais como adição, subtração, multiplicação, inversa, inversa generalizada. As matrizes sãohoje em dia indispensáveis em várias aplicações, da matemática a biologia, especialmente em estatística.Alguns exemplos de aplicações são o seu uso na teoria dosa grafos, na dinâmica de populações, na ecologia, na genética, na cadeia de Markov e em estatística como na análise estatística multivariada, projeto de16x12 e1 a 2 x2 e2 b be ,,. As equações y a bxi cxi2 ei c 2 xn en adequados aplica-se um método dos mínimos quadrados. Minimizando a soma dos quadrados dos errose12 e22 e32 en2 e 'e. Em virtude da fórmula y Xb e isto significa que os coeficientes desco''nhecidos a, b e c são determinados de tal maneira que e e ( y Xb ) ( y Xb ) assume o menor valorpossível. A solução pode ser encontrada por métodos da álgebra de matrizes, ou pode-se aplicar o cálculodiferencial igualando a zero a derivada da equação de regressão em relação ao coeficiente a, b e c, e atravésdo sistema de equações normais encontrar os estimadores dos coeficientes a, b e c do modelo ajustado.AMOSTRA ALEATÓRIA SIMPLES: Amostra selecionada de tal maneira que a escolha de um elementoda população não afeta a probabilidade de seleção de qualquer outro membro. Ou seja, cada membro dapopulação possui probabilidade igual (equiprobabilidade) de ser selecionado para a amostra.AMOSTRA DE BOLA DE NEVE: Tipo de amostra não probabilística de natureza intencional na qual umsujeito indica outro sujeito para integrar a amostra. Outra extensão deste tipo de amostra ocorre quandoos próprios sujeitos são solicitados a repassarem um questionário o qual é o instrumento da pesquisa paraoutros, que eles próprios indicaram.ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA: A Análise de Sobrevivência lida com a morte de organismos biológicose falha de sistemas mecânicos. Envolve a modelagem do tempo da ocorrência de um evento, onde a morteou falha é considerado um evento.ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA: Um dos objetivos da análise correspondência é descrever o relacionamento entre duas variáveis nominais em um espaço dimensional mais baixo, enquanto descrevesimultaneamente o relacionamento entre as categorias para cada variável.ANÁLISE DE FATORES: A Análise de Fatores, incluindo variações como a Análise de Componentes ea Análise de Fatores Comuns objetiva encontrar uma forma de condensar a informação contida em umdeterminado número de variáveis originais em um conjunto menor com perda mínima de informação.17

Glossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra AGlossário de Estatística — Assis, J. P.; Sousa, R. P., Dias, C.T.S. — Letra AANÁLISE LOGLINEAR: Dados categóricos podem ser expressos na forma de um modelo linear ondesão utilizados valores de logaritmos que é a razão de a técnica receber essa denominação.apropriado, os resíduos devem refletir as suposições tais como independência e variância constante paradiferentes níveis de X e distribuição Normal.ANÁLISE CONJUNTA: A análise conjunta é uma técnica de avaliação de objetos tais como produtos,serviços ou idéias utilizada para entender como os respondentes desenvolvem preferências por produtosou serviços.ANÁLISE IDIOGRÁFICA: Termo oriundo do grego (idios: singular, peculiar), que se refere a uma análisede tipo qualitativa, subjetiva, hermenêutica. A análise ideográfica trata dos fatos individuais, buscando asingularidade de cada fenômeno e não a generalização.ANÁLISE DE CONFIABILIDADE: Permite o estudo das propriedades de escalas de medidas e de seusitens. O procedimento determina medidas de confiabilidade de escalas e também fornece informaçõessobre relacionamentos entre itens individuais na escala.ANÁLISE NOMOTÉTICA: Termo de origem do alfabeto grego denominado nomothetein, que significabaixar uma lei. Análise que busca a determinação de leis ou princípios gerais com base em fatos anteriores.ANÁLISE DE FATORES: A Análise de Fatores, incluindo variações como a Análise de Componentes ea Análise de Fatores Comuns objetiva encontrar uma forma de condensar a informação contida em umdeterminado número de variáveis originais em um conjunto menor com perda mínima de informação.ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA DESTENDENCIADA (EM INGLÊS SIGNIFICA DETRENDED CORRESPONDENCE ANALYSIS): Uma variação da análise de correspondência usada paramelhorar ou remover o efeito do arco.ANÁLISE DE COVARIÂNCIA (ANCOVA–ANALYSIS OF COVARIANCE): Um modelo estatísticohíbrido, algo entre regressão e ANOVA, que inclui uma variável preditora contínua (a covariável) emconjunto a uma variável preditora categórica de um modelo de ANOVA.ANÁLISE DE DADOS GRÁFICA EXPLORATÓRIA (EDA–GRAPHICAL EXPLORATORY DATAANALYSIS): O uso de estruturas visuais, como gráficos, para detectar padrões, dados discrepant

ABORDAGEM DE DISPONIBILIDADE: Método de atribuição para dados perdidos que computa valores com base em todas as observações válidas disponíveis. ABORDAGEM DE EXTREMOS POLARES: Método para construir uma variável dependente categórica a partir de uma variável métrica. Primeiro, a variável métrica é dividida em três categorias.